Colírio: qual a forma correta de pingar?
Pingar colírio nos olhos é um procedimento muito simples, mas causa incômodo em algumas pessoas. E por quê?
Devido ao reflexo óculo-palpebral ou córneo-palpebral, fechamos os olhos sempre que algo vem em direção a eles. Isso na verdade é um grande presente da natureza, já que é um mecanismo de proteção dos nossos olhos; porém, pode ser um empecilho para instilar medicações.
No intuito de minimizar esse desconforto para pingar colírio, a melhor maneira de se fazer é puxar a pálpebra inferior e colocar uma gota na parte vermelha que aparece quando se puxa a pálpebra. Ali se faz uma “bolsinha” que consegue acomodar a gota da medicação. Algumas pessoas pingam colírio no canto dos olhos, com o olho fechado, e vão piscando até a medicação entrar. Isso faz com que uma quantidade menor da medicação efetivamente entre no olho.
É sempre muito importante salientar que antes de manusear o medicamento e os olhos, é fundamental lavar bem as mãos, o que pode ser feito com simples água e sabão. Outro ponto importante é nunca encostar o bico do frasco no olho ou nas mãos. Isso faz com que bactérias presentes na nossa pele ou nos olhos entrem na medicação e a contaminem.
Outra dúvida frequente que acomete até médicos (não especialistas em olhos), é a quantidade de gotas. Sempre se pinga uma única gota a cada intervalo de tempo recomendado. Quando se pinga mais de uma gota em cada olho ao mesmo tempo a única coisa que acontece é que o excedente vai escorrer, desperdiçando a medicação. Alguns colírios, principalmente para o glaucoma, têm um preço bastante elevado e vem com a quantidade certa para o uso por um ou dois meses.
Outra questão é como fazer quando se precisa pingar mais de um colírio no mesmo horário. Como dito anteriormente, não adianta pingar uma gota atrás da outra. O correto é aguardar no mínimo cinco minutos entre um colírio e o outro. Em caso de dúvida sempre consulte com um médico oftalmologista para orientá-lo.
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